Em um artigo publicado no Journal of Novel Physiotherapies, pesquisadores do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID), que conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica do O estado de São Paulo (FAPESP) descreve a aplicação concomitante de laser e ultrassom durante três minutos nas palmas das mãos de pacientes com diagnóstico de fibromialgia, em um tratamento com um total de 10 sessões duas vezes por semana.
* Fotografia da FAPESP.
“Há duas inovações no mesmo estudo: a do aparelho e a do protocolo de tratamento”, explica Antônio Eduardo de Aquino Junior, pesquisador do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP). ), no Brasil. e um dos autores do artigo, que acrescenta: “Ao efetuar o ultrassom articular e a emissão de laser, conseguimos normalizar o limiar de dor do paciente”. “Enquanto isso, o tratamento nas palmas das mãos se opõe ao tipo de cuidado que é atualmente realizado, altamente focado em pontos de dor”, acrescenta.
No âmbito deste estudo, liderado por Vanderlei Salvador Bagnato, professor e diretor do IFSC-USP, 48 mulheres com idades entre 40 e 65 anos com diagnóstico de fibromialgia foram divididas em seis grupos de oito. Três grupos receberam emissões de laser, ultra-som ou a combinação de ultra-som e laser na área do músculo trapézio. Nos outros três grupos, o tratamento foi focado nas palmas das mãos.
Os resultados mostraram que o tratamento realizado nas mãos foi mais eficiente para os três tipos de técnicas, e o tratamento com a combinação de laser e ultrassom gerou uma melhora significativa nos pacientes. A avaliação dos resultados de cada tipo de aplicação foi baseada em protocolos como o Questionário de Impacto da Fibromialgia (FIQ) e a Escala Visual Analógica (EVA).
Na comparação entre ultrassonografia, laser e ultrassonografia aplicada ao músculo trapézio, registrou-se uma diferença percentual de 57,72% na melhora da funcionalidade e 63,31% na redução da dor em favor do grupo ultra-rápido. Enquanto isso, na comparação entre o tratamento no músculo trapézio e nas palmas das mãos com ultrassom, houve um percentual de diferença de 75,37% na redução da dor em favor do tratamento focado nas palmas das mãos.